A África foi, pelo menos até 1991, um continente muito disputado pelas superpotências, que queriam ampliar seu número de aliados ou de países-satélites. Por isso, foi bastante intensa a atuação dos Estados Unidos e da União Soviética em quase todos os países africanos, dando apoio a governos amigos ou sustentando guerrilhas e movimentos separatistas, que em muitos casos perduram até os dias de hoje.
Do ponto de vista da geopolítica, há uma diferença fundamental entre as duas Áfricas. Na África Branca encontramos Estados-nações constituídos, com fronteiras muitas vezes definidas antes mesmo da colonização européia, ao passo que a África Negra se caracteriza sobretudo pela existência de Estados sem nações, isto é, Estados artificiais. Em outras palavras: as rivalidades entre os diferentes grupos étnicos são tão grandes que, ao menos até agora, impediram a formação do sentimento de pertencer à mesma nação. Isso ajuda a explicar por que esses países não conseguem colocar em prática uma política de desenvolvimento econômico, indispensável para diminuir a pobreza do continente e em especial da África subsaariana.
Os principais focos de tensão na África são:
• O chifre da África*. Ponto de passagem do oceano índico para o mar Vermelho, vive sob constantes conflitos militares, pois constitui uma região estratégica para a navegação internacional.
•O canal de Suez. Já foi – e talvez volte a ser – muito importante para o comércio mundial; une os mares Mediterrâneo e Vermelho e situa-se em pleno centro de conflitos entre árabes e israelenses.
•O mar Mediterrâneo. De grande importância para a Europa ocidental, vem se militarizando em virtude da crescente presença de árabes, especialmente líbios.
Entretanto, os aspectos geopolíticos mais importantes para o futuro da África são os que se referem aos conflitos internos, principalmente aqueles que ocorrem na África subsaariana. Afinal, as rivalidades entre os diferentes grupos énicos têm inviabilizado o desenvolvimento econômico de países cujos povos vivem nas mais precárias condições de vida do planeta.
Do ponto de vista da geopolítica, há uma diferença fundamental entre as duas Áfricas. Na África Branca encontramos Estados-nações constituídos, com fronteiras muitas vezes definidas antes mesmo da colonização européia, ao passo que a África Negra se caracteriza sobretudo pela existência de Estados sem nações, isto é, Estados artificiais. Em outras palavras: as rivalidades entre os diferentes grupos étnicos são tão grandes que, ao menos até agora, impediram a formação do sentimento de pertencer à mesma nação. Isso ajuda a explicar por que esses países não conseguem colocar em prática uma política de desenvolvimento econômico, indispensável para diminuir a pobreza do continente e em especial da África subsaariana.
Os principais focos de tensão na África são:
• O chifre da África*. Ponto de passagem do oceano índico para o mar Vermelho, vive sob constantes conflitos militares, pois constitui uma região estratégica para a navegação internacional.
•O canal de Suez. Já foi – e talvez volte a ser – muito importante para o comércio mundial; une os mares Mediterrâneo e Vermelho e situa-se em pleno centro de conflitos entre árabes e israelenses.
•O mar Mediterrâneo. De grande importância para a Europa ocidental, vem se militarizando em virtude da crescente presença de árabes, especialmente líbios.
Entretanto, os aspectos geopolíticos mais importantes para o futuro da África são os que se referem aos conflitos internos, principalmente aqueles que ocorrem na África subsaariana. Afinal, as rivalidades entre os diferentes grupos énicos têm inviabilizado o desenvolvimento econômico de países cujos povos vivem nas mais precárias condições de vida do planeta.